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A alegria das perguntas

Written By Anônimo on terça-feira, 28 de março de 2017 | 13:12


Você se lembra de quando tinha 5 anos de idade e vivia perguntando "Por que". Depois de um tempo, seus pais devem ter pensado que aquilo era simplesmente para deixá-los loucos, mas você realmente queria saber! O que aconteceu aquela criança de 5 anos?
Você consegue se lembrar da criança de 5 anos que você foi? Pode lembrar como era?  Isso é importante, porque aos 5 anos você adorava o mistério. Adorava querer saber. Adorava a viagem. Cada dia era repleto de novas descobertas e novas perguntas.
Então, qual é a diferença entre aquele tempo e agora?

Boa pergunta!

A diversão e a alegria da vida estão na viagem. Em nossa cultura, fomos condicionados a considerar inaceitável e mau o "não saber", a vê-lo como uma espécie de fracasso. Para passar no teste, temos de saber as respostas. Porém, mesmo quando se trata do conhecimento dos fatos sobre coisas concretas, o que a ciência não sabe ultrapassa em muitos o que ela sabe. Muitos dos grandes cientistas estudaram o mistério do universo e da vida em nosso planeta e declararam francamente: "Sabemos pouco. O que mais temos são perguntas". Nas palavras do escritor Terence McKenna:  "Quando mais brilham as fogueiras do conhecimento, mais a escuridão se revela a nossos olhos assombrados."
E ainda mais difícil dar uma resposta clara à pergunta: "Qual é o significado e o propósito da minha vida?" A resposta a grandes perguntas como essa só pode emergir da viagem que é viver. E só podemos chegar  ela pela estrada do não saber, ou talvez, devamos dizer, do ainda-não-saber. Se sempre julgamos conhecer a resposta, como iremos crescer? Como poderemos estar abertos para aprender?
Um professor universitário visitou Nan-in, o mestre zen, para perguntar sobre o zen. Contudo, em vez de ouvir o mestre, o professor se limitou a falar sobre as próprias ideias.Depois de ouvir por um tempo, Nan-in serviu chá. Encheu a xícara do visitante e continuou a servir o chá. O líquido transbordou, encheu o pires, caiu nas calças do homem e no chão.- Não está vendo que a xícara encheu? - explode o professor,- Não cabe mais nada!- Isso mesmo - respode calmamente Nan-in, - Tal como essa xícara, você está cheio de suas próprias ideias e opiniões. Como poderei mostrar-lhe o zen se você não esvaziar sua xícara primeiro?
Esvaziar a xícara significa abrir espaço para as grandes perguntas. Quer dizer estar acessível, se recondicionar para poder aceitar, momentanemente, o não saber. Daí, um conhecimento maior surgirá.

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